Pois é pessoal, depois de um longo e tenebroso inverno, estou de volta! Uma hora isso teria de acontecer, não é? E na verdade não tenho nada em específico pra falar... só resolvi voltar! Mas já que é pra voltar, então vamos postar algo que no mínimo interesse, não é?! Portanto, vou postar um trecho de um conto de Oscar Wilde, "The nightingale and the rose", e a tradução que fiz para esse trecho (é, estou empolgada mesmo com minhas aulas de tradução literária!). Então pra quem entende inglês e quiser ler, aproveite para analisar e deixar as devidas críticas... e para quem não entende, leia o trecho em português e se for fã de literatura, como eu, vai gostar! Até a próxima!
'She said that she would dance with me if I brought her red roses,' cried the young Student; 'but in all my garden there is no red rose.'
From her nest in the holm-oak tree the Nightingale heard him, and she looked out through the leaves, and wondered.
'No red rose in all my garden!' he cried, and his beautiful eyes filled with tears. 'Ah, on what little things does happiness depend! I have read all that the wise men have written, and all the secrets of philosophy are mine, yet for want of a red rose is my life made wretched.'
'Here at last is a true lover,' said the Nightingale. 'Night after night have I sung of him, though I knew him not: night after night have I told his story to the stars, and now I see him. His hair is dark as the hyacinth-blossom, and his lips are red as the rose of his desire; but passion has made his lace like pale Ivory, and sorrow has set her seal upon his brow.'
'Ela prometeu que dançaria comigo se lhe trouxesse rosas vermelhas', exclamou o jovem estudante, 'porém em todo o meu jardim não há sequer uma rosa vermelha'.
De seu ninho no velho carvalho a rouxinol o ouviu e, curiosa, atentou para o jovem por entre as folhagens.
'Nenhuma rosa vermelha em todo o meu jardim', lamentou, e seus olhos encheram-se de lágrimas. 'Oh, como a felicidade pode depender de detalhes tão pequenos. Já li tudo o que os sábios escreveram e desvendei todos os segredos da filosofia; ainda assim a ausência de uma rosa vermelha arruinou minha vida'.
'Eis aqui alguém que sente um amor verdadeiro', disse a rouxinol. 'Noite após noite cantei sua história apesar de não conhecê-lo; noite após noite contei às estrelas sua história, e agora o vejo. Negros como o jacinto são seus cabelos, e seus lábios, vermelhos como a rosa de seu desejo; mas a paixão tornou-lhe a face pálida como o marfim, e a tristeza marcou-lhe a fronte'.
sábado, 4 de abril de 2009
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Insconscientemente consciente
Certas vezes me pego cantarolando músicas em minha cabeça. Até aí tudo normalíssimo, e é aí que começo a prestar atenção que nem sempre estou pensando nelas por estímulos externos (como um carro que passa por mim na rua com o rádio no volume máximo, ou a música ambiente de uma loja, ou mesmo aquela música que ouvi no rádio horas antes) e noto que, na realidade, aquela música que nem ao menos percebi que estava cantarolando e que há tempos não ouvia em lugar algum, traduz precisamente meus sentimentos naquele momento.
Cada vez que vejo isso acontecendo (algo que tem sido cada vez mais frequente) me surpreendo com o meu subconsciente. Às vezes acontecem coisas em nosso dia a dia que pensamos não nos afetar, mas nosso subconsciente certamente discorda.
Músicas são uma forma inconsciente de comunicação da nossa consciência conosco. Pode até parecer loucura, mas apenas preste atenção! Essas pequenas coisas podem dizer muito sobre nós e nos fazer enxergar que às vezes sentimos coisas que jamais perceberemos, se não prestarmos muita atenção.
Cada vez que vejo isso acontecendo (algo que tem sido cada vez mais frequente) me surpreendo com o meu subconsciente. Às vezes acontecem coisas em nosso dia a dia que pensamos não nos afetar, mas nosso subconsciente certamente discorda.
Músicas são uma forma inconsciente de comunicação da nossa consciência conosco. Pode até parecer loucura, mas apenas preste atenção! Essas pequenas coisas podem dizer muito sobre nós e nos fazer enxergar que às vezes sentimos coisas que jamais perceberemos, se não prestarmos muita atenção.
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