tag:blogger.com,1999:blog-27057967787579172552024-03-14T06:10:05.137-03:00A arte de não saber escreverO que se espera de uma pessoa que cursa Letras? Que tenha um mínimo de confiança para escrever, certo?! Não é bem por aí, e por isso mesmo resolvi criar um blog. Assim posso postar coisas das quais gosto e volta e meia tomar coragem pra escrever algo também. Portanto aqui está um pouquinho de como sou... a quem possa interessar. E a todos, espero poder ao menos entretê-los. Bem-vindos!L@ryhttp://www.blogger.com/profile/09986770120067049431noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-2705796778757917255.post-68492187489311516402009-04-04T21:32:00.007-03:002009-04-04T22:09:26.817-03:00Lary, o retorno!<span style="font-size:85%;"><span style="font-family:arial;">Pois é pessoal, depois de um longo e tenebroso inverno, estou de volta! Uma hora isso teria de acontecer, não é? E na verdade não tenho nada em específico pra falar... só resolvi voltar! Mas já que é pra voltar, então vamos postar algo que no mínimo interesse, não é?! Portanto, vou postar um trecho de um conto de Oscar Wilde, "The nightingale and the rose", e a tradução que fiz para esse trecho (é, estou empolgada mesmo com minhas aulas de tradução literária!). Então pra quem entende inglês e quiser ler, aproveite para analisar e deixar as devidas críticas... e para quem não entende, leia o trecho em português e se for fã de literatura, como eu, vai gostar! Até a próxima!</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 51, 153);font-family:arial;" > 'She said that she would dance with me if I brought her red roses,' cried the young Student; 'but in all my garden there is no red rose.' </span><br /><span style="color: rgb(153, 51, 153);font-family:arial;" > From her nest in the holm-oak tree the Nightingale heard him, and she looked out through the leaves, and wondered. </span><br /><span style="color: rgb(153, 51, 153);font-family:arial;" > 'No red rose in all my garden!' he cried, and his beautiful eyes filled with tears. 'Ah, on what little things does happiness depend! I have read all that the wise men have written, and all the secrets of philosophy are mine, yet for want of a red rose is my life made wretched.' </span><br /><span style="color: rgb(153, 51, 153);font-family:arial;" > 'Here at last is a true lover,' said the Nightingale. 'Night after night have I sung of him, though I knew him not: night after night have I told his story to the stars, and now I see him. His hair is dark as the hyacinth-blossom, and his lips are red as the rose of his desire; but passion has made his lace like pale Ivory, and sorrow has set her seal upon his brow.' </span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:arial;" >'Ela prometeu que dançaria comigo se lhe trouxesse rosas vermelhas', exclamou o jovem estudante, 'porém em todo o meu jardim não há sequer uma rosa vermelha'.</span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:arial;" > De seu ninho no velho carvalho a rouxinol o ouviu e, curiosa, atentou para o jovem por entre as folhagens.</span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:arial;" > 'Nenhuma rosa vermelha em todo o meu jardim', lamentou, e seus olhos encheram-se de lágrimas. 'Oh, como a felicidade pode depender de detalhes tão pequenos. Já li tudo o que os sábios escreveram e desvendei todos os segredos da filosofia; ainda assim a ausência de uma rosa vermelha arruinou minha vida'.</span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:arial;" > 'Eis aqui alguém que sente um amor verdadeiro', disse a rouxinol. 'Noite após noite cantei sua história apesar de não conhecê-lo; noite após noite contei às estrelas sua história, e agora o vejo. Negros como o jacinto são seus cabelos, e seus lábios, vermelhos como a rosa de seu desejo; mas a paixão tornou-lhe a face pálida como o marfim, e a tristeza marcou-lhe a fronte'.</span><br /></span> <span style="font-size:85%;"><span style="font-family:arial;"><br /></span></span>L@ryhttp://www.blogger.com/profile/09986770120067049431noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2705796778757917255.post-74491696100456786512009-01-06T08:08:00.004-02:002009-01-06T10:14:05.321-02:00Insconscientemente consciente<a href="http://1.bp.blogspot.com/_-jZVudWBa_8/SWNKjNmXJxI/AAAAAAAAAB8/V2h-df8EJds/s1600-h/pon_and_zi_11.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5288152356269532946" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 214px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_-jZVudWBa_8/SWNKjNmXJxI/AAAAAAAAAB8/V2h-df8EJds/s320/pon_and_zi_11.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="font-family:verdana;font-size:85%;">Certas vezes me pego cantarolando músicas em minha cabeça. Até aí tudo normalíssimo, e é aí que começo a prestar atenção que nem sempre estou pensando nelas por estímulos externos (como um carro que passa por mim na rua com o rádio no volume máximo, ou a música ambiente de uma loja, ou mesmo aquela música que ouvi no rádio horas antes) e noto que, na realidade, aquela música que nem ao menos percebi que estava cantarolando e que há tempos não ouvia em lugar algum, traduz precisamente meus sentimentos naquele momento.<br /><br />Cada vez que vejo isso acontecendo (algo que tem sido cada vez mais frequente) me surpreendo com o meu subconsciente. Às vezes acontecem coisas em nosso dia a dia que pensamos não nos afetar, mas nosso subconsciente certamente discorda.<br /><br />Músicas são uma forma inconsciente de comunicação da nossa consciência conosco. Pode até parecer loucura, mas apenas preste atenção! Essas pequenas coisas podem dizer muito sobre nós e nos fazer enxergar que às vezes sentimos coisas que jamais perceberemos, se não prestarmos muita atenção.</span></div>L@ryhttp://www.blogger.com/profile/09986770120067049431noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2705796778757917255.post-90168475697462962142008-12-18T12:56:00.003-02:002008-12-18T13:02:42.854-02:00Como economizar a leitura de pelo menos 7.000 páginas de clássicos da literatura<span style="font-family:verdana;font-size:85%;">Recebi isso por e-mail e achei bem interessante, principalmente para o pessoal que não curte muito literatura, mas gosta de estar bem informado. Lá vai...</span><br /><span style="font-family:verdana;font-size:85%;"></span><br /><span style="font-family:verdana;font-size:85%;">1) Leon Tolstoi: Guerra e Paz. Paris, Ed. Chartreuse. 1200 páginas.<br />Resumo: Um rapaz não quer ir à guerra por estar apaixonado e por issoNapoleão invade Moscou. A mocinha casa-se com outro. Fim.<br /><br />2) Marcel Proust: À La recherche du temps perdu. (Em Busca do TempoPerdido). Paris, Gallimard. 1922. 1600 páginas.<br />Resumo: Um rapaz asmático sofre de insônia porque a mãe não lhe dá umbeijinho de boa-noite. No dia seguinte (pág. 486. vol.I), come um bolo e escreve um livro. Nessa noite (pág. 1344, vol.VI) tem um ataque de asma porque a namorada (ou namorado?) se recusa a dar-lhe uns beijinhos. Tudo termina num baile (vol. VII) onde estão todos muito velhinhos - e pronto. Fim.<br /><br />3) Luís de Camões: Os Lusíadas. Editora Lusitania.<br />Resumo: Um poeta com insônia decide encher o saco do rei e contar-lhe uma história de marinheiros que, depois de alguns problemas (logo resolvidospor uma deusa super-gente-fina), ganham a maior boa vida numa ilha cheia de mulheres gostosas. Fim.<br /><br />4) Gustave Flaubert: Madame Bovary. 778 páginas.<br />Resumo: Uma dona de casa mete o chifre no marido e transa com o padeiro, o leiteiro, o carteiro, o homem do boteco, o dono da mercearia e um vizinho cheio da grana. Depois entra em depressão, envenena-se e morre. Fim.<br /><br />5) William Shakespeare: Romeo and Juliet. Londres, Oxford Press.<br />Resumo: Dois adolescentes doidinhos se apaixonam, mas as famílias proíbem o namoro. As duas turmas saem na porrada, uma briga danada, muita gente se machuca. Então um padre tem uma idéia idiota e os dois morrem, depois que ela bebe sonífero e ele pensa que era veneno. Fim.<br /><br />6) William Shakespeare: Hamlet. Londres, Oxford Press.<br />Resumo: Um príncipe com insônia passeia pelas muralhas do castelo, quando o fantasma do pai lhe diz que foi morto pelo tio que dorme com a mãe,cujo homem de confiança é o pai da namorada, que entretanto se suicida ao saber que o príncipe matou o seu pai para se vingar do tio que tinhamatado o pai do seu namorado e dormia com a mãe. O príncipe mata o tio que dorme com a mãe, depois de falar com uma caveira e morre assassinado pelo irmão da namorada, a mesma que era doida e que tinha se suicidado. Fim.<br /><br />7) Sófocles: "Édipo-Rei" - tragédia grega. Várias edições.<br />Resumo: Maluco tira uma onda, não ouve o que um ceguinho lhe diz e acaba matando o pai, comendo a mãe e furando os olhos. Por conta disso, séculos depois, surge a psicanálise que, enquanto mostra que você vai pelo mesmo caminho, lhe arranca os olhos da cara em cada consulta. Fim.<br /><br />8) William Shakespeare: Othelo<br />Resumo: Um rei otário, tremendo zé-ruela, tem um amigo muito fdp que só pensa em fazê-lo de bobo. O tal "amigo" não ganha um cargo no governo e resolve se vingar do rei, convencendo-o de que a rainha está dando pra outro. O zé-mané acredita e mata a rainha. Depois descobre que não era corno, mas apenas muito burro por ter acreditado no traíra.Prende o cara e fica chorando sozinho. Fim.</span>L@ryhttp://www.blogger.com/profile/09986770120067049431noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2705796778757917255.post-82791277835102050552008-12-18T09:13:00.003-02:002008-12-18T09:28:49.650-02:00Uma citação célebre<span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Quero começar os posts deste blog citando um poeta por quem tenho grande admiração, o GRANDE <strong>Vinícius de Moraes</strong>. Para quem tinha dúvidas se ele realmente curtiu a vida...</span><br /><span style="font-family:verdana;"></span><br /><span style="font-family:verdana;">"O uísque é o melhor amigo do homem. É o cachorro engarrafado."</span><br /><span style="font-family:verdana;"></span><br /><span style="font-family:verdana;">... acho que curtiu, hein?!</span></span>L@ryhttp://www.blogger.com/profile/09986770120067049431noreply@blogger.com1